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Programa

Conferência: 19 e 20 de novembro de 2019

Local: Culturgest, Lisboa

Descarregar o caderno de resumos (PDF) aqui.                     

 

Cronograma

DIA 1, 19 DE NOVEMBRO, TERÇA-FEIRA

Pequeno Auditório da Culturgest

 

10h00-10h35     Registo

10h30-10h50     Boas-vindas

 

10h50 -11h50    Keynote Speakers: Catherine Quéloz e Liliane Schneiter (EN)

(HEAD/Research Platform and Doctoral Practice In Arts – Genebra, Suíça) 

Moderadora: Raquel Ermida

 

Dispara o teu imaginário ! 

A reinvenção da noção de partilha nos processos colaborativos é activada pelo imaginário das artes e das ciências. As diferentes formas de colaboração implicam uma atenção ao outro (humano e não-humano) a fim de estabelecer ligações e criar refúgios. Elas questionam práticas instituídas experimentando outras formas de instituir, e reforçando assim a noção de democracia. O comum emerge no processo de colaboração, oferecendo uma perspectiva sobre como viver uma “vida boa”, com uma consciência apurada da cooperação entre eco-feminismo, decrescimento, convivialidade, simplicidade voluntária, colaboração multi-espécies, entre outros. Num mundo complexo e ferido, é necessário tecer ligações para que o fio não se quebre.

 

11h50-12h10     Coffee Break

12h10-13h30     Mesa 1 | Construindo o Comum (EN)

Moderador: Rui Matoso

 

Convocando questões prementes como o desaparecimento do espaço público, a gentrificação e a austeridade no financiamento da cultura, este painel reúne três estudos de caso sobre coletivos ativistas e centros comunitários que procuram alternativas para o fazer comum nas cidades, através de um trabalho conjunto com aqueles que as habitam.

 

Alexandra do Carmo - Mudanças de Regime

Carla Cruz - The Mill Stories, administração como prática artística

Jenny Dunn - Community Making rumo à agência situada

  

13h30-15h00     Pausa para almoço

15h00-16h20     Mesa 2 | Abordagens feministas nos processos colaborativos (EN/PT)    

Moderadora: Giulia Lamoni

 

Nesta mesa será analisada a atividade de projetos artísticos e coletivos políticos formados exclusiva ou maioritariamente por mulheres, de um ponto de vista histórico e prático, a fim de se convocarem as problemáticas de género dentro do âmbito colaborativo.

 

Camilla Paolino – Mapeando a genealogia do pensamento coletivo e impulsionado pela arte na história do neo-feminismo italiano (EN)

Alice Geirinhas e Susana Mendes Silva – Girlschool: processo e prática (PT)

Madalena Lobo Antunes e Renata Ferraz – Revisitando Rua dos anjos: um gesto de criação textual partilhada e meta-interpretativa a partir da criação partilhada em cinema (PT)

 

16h20-16h40     Pausa

 

16h40-18h00     Mesa 3 | Questionando noções de autoria (EN/PT)

Moderadora: Susana Nascimento Duarte

 

Esta mesa procurará explorar o modo como o exercício de criação coletiva pode   desconstruir, invalidar ou refazer os conceitos de autor, autoria e autoral.

 

Miguel Ferrão – Musa paradisiaca e Art & Language, práticas enquanto relação (PT)

Susana Viegas – Intercessores, Autores e Fabulação no Cinema (PT)

Sarah Fassio – Autoria em movimento na era digital: como a arte baseada em inteligência artificial está a desafiar a nossa atitude face à autoria coletiva (EN)

 

18h00-18h30     Coffee Break

 

18h30-20h00     Keynote Speakers: SOOPA (PT)

Moderadora: Maria Mire

 

Um arquivo de vídeos, fotografias, sons e textos revela as relações cosmológicas de concertos e performances, numa sequência assimétrica de formatos que comenta a partir da periferia o trabalho desenvolvido pelo colectivo SOOPA. A partir da reconstrução dos vectores fundamentais que alimentaram a programação e criação regular na cidade do Porto, atravessaram-se 20 anos de espaços e contextos, partindo da porosidade de influências e discursos para um fluxo de trabalho que se expande para fora da sua gestação local.

                      

 

DIA 2, 20 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA

Pequeno Auditório da Culturgest

 

10h00-10h30     Registo

 

10h30-11h50     Mesa Redonda: A colaboração na arte portuguesa (PT)

Convidados: António Olaio (Colégio das Artes, Coimbra), José Maia (ULP), Rita Fabiana (Fundação Calouste Gulbenkian), Sandra Vieira Jürgens (IHA - FCSH) 

Moderador: Samuel Silva

Considerando a forte expressão dos processos de coletivização das práticas artísticas no panorama nacional, esta mesa procurará refletir, num primeiro momento, sobre o contributo deixado pelos grupos/projetos colaborativos surgidos a partir dos anos 60 no desenvolvimento, em contexto de ditadura, de “modelos coletivos de produção, de autogestão e difusão de arte singulares” (JÜRGENS, 2016, p. 235), num gesto eminentemente político e de resistência. O painel discutirá ainda os diferentes formatos de colaboração surgidos já em contexto de democracia até ao presente, através dos quais se articulam aspectos como a informalidade, o cruzamento disciplinar, a construção de comunidade artística e o reforço de uma ideia de independência.

 

11h50 -12h10    Coffee Break

12h10-13h30     Mesa 4 - Experimentação no contexto artístico português: dos anos 60 ao

presente (PT)

Moderadora: Mariana Pinto dos Santos 

 

Partindo da análise de processos colaborativos no contexto artístico português das décadas de 60 e 70, este painel lança um olhar sobre as potencialidades que estes oferecem para pensar a colaboração no seu contexto histórico e na atualidade, em áreas como o ensino artístico e a criação plástica e coreográfica.

 

Eliana Santiago, Jorge Pereira e Susana Barreto – Reconstruir uma identidade de escola de belas-artes baseada em diálogos artísticos e colaboração com seus atores – o Porto e a ESBAP nas décadas de 1960 e 1970.

Mariana Gaspar – Só o entusiasmo é que conta… pesquisa, experimentação e colaboração em Almada, Um Nome de Guerra, de Ernesto de Sousa

Sílvia Pinto Coelho – Práticas Artísticas Colaborativas – Práticas Puzzle, jogo de encaixe ou jogo de encontro?

 

13h30-15h00     Almoço

15h00-16h20     Mesa 5 | Intervindo no espaço público (PT)

Moderadora: Margarida Brito Alves

 

Nesta mesa pretende-se refletir sobre o modo como as práticas artísticas colaborativas transformam dinâmicas sociais, sustentam ou questionam modelos políticos e alteram a experiência estética da cidade.

 

Sónia Moura –  A síntese das artes, um modelo de colaboração

Patrícia Rosas – “Grupo Acre Fez” - um coletivo em ação de 1974 a 1977

Jorge Bassani – São Paulo 1970/80: o binômio ‘arte coletiva e ocupação das ruas’

 

16h20-16h40     Pausa

16h40-18h00     Mesa 6 | Tensões e disputas nas estruturas de produção e criação cultural (PT)

Moderadora: Cláudia Madeira

 

Este painel centra-se nas dinâmicas, desafios e estratégias de resolução de conflitos que emergem no seio de coletivos e estruturas de produção cultural, no âmbito das artes performativas e de processos de criação em parceria com a comunidade.

 

Vânia Rodrigues – Criação e Produção: anatomia de uma relação

Rui Cepeda -  Apontamentos de trabalho sobre ‘mediação’ como processo de resolução- colaborativa nas disputas em práticas de arte colaborativa

Ana Corrêa e Sezen Tonguz - A curta vida do colectivo de artistas Lisbon Co-dance

 

18h00-18h30     Coffee Break

18h30-20h00     Keynote Speaker: Francisca Caporali (Ja.Ca - Belo Horizonte, Brasil) (PT)

Moderador: Tobi Maier

Francisca Caporali, fundadora e coordenadora artística do coletivo JA.CA, apresenta uma leitura dos dez anos do projeto, partindo da construção da sua sede própria em terreno não próprio. Um projeto que resulta de experimentações em dois eixos: 1) Atividade de Formação e Educação em Artes - realização de projetos envolvendo a estadia de artistas e investigadores no JA.CA, assim como encontros e colaborações com artistas, estudantes e a comunidade envolvente; 2) Reinvenções para existência - estratégias de gestão - projetos de fomento e debate crítico sobre políticas públicas para a continuidade de iniciativas artísticas independentes, que envolvem tanto a investigação de técnicas de reaproveitamento de materiais e processos construtivos, quanto o fortalecimento de redes com outros espaços autónomos.

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